Tradicional brincadeira do mês de dezembro, o ‘amigo secreto’ (ou amigo oculto, dependendo da região do país) fará parte das comemorações neste fim de ano de boa parte dos brasileiros. De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, 37% dos consumidores pretendem participar de amigo secreto este ano. Estima-se que 59,7 milhões de pessoas devam participar deste tipo de evento no período do Natal. Entre os que devem entrar na brincadeira, 53% adoram participar deste tipo de evento, 48% consideram que é uma boa maneira de economizar nos presentes e 14% participam apenas para não serem julgados como antissociais.
Por outro lado, entre os 44% que não pretendem participar, 34% afirmam que não gostam da brincadeira, 30% querem evitar aglomeração de pessoas devido à pandemia, com queda de 11 pontos percentuais em comparação à 2020, e 28% não irão participar porque parentes, amigos ou colegas de trabalho não tem o costume de fazer esta brincadeira.
Para o presidente da CNDL, José César da Costa, o amigo secreto é uma excelente forma de driblar os efeitos da crise sem abrir mão do ato de presentear. “Este ano, com o avanço da vacinação, as pessoas estão mais seguras para participar de eventos e confraternizações, e o amigo secreto é uma boa maneira de presentear sem sobrecarregar o orçamento. É uma confraternização coletiva que resolve a obrigação de comprar presentes para várias pessoas, já que cada um se encarrega de presentear apenas um participante e, no fim, ninguém fica sem presente. Neste tipo de brincadeira, todos presenteiam e saem presenteados e é bastante comum estabelecer um limite para o valor a ser gasto”, destaca Costa.
Em média, os consumidores pretendem participar de 1,6 evento de amigo secreto, principalmente entre familiares (75%), com amigos (36%) e com colegas do trabalho (26%). Os consumidores pretendem gastar R$ 64,4 com cada presente, em média. Estima-se que a brincadeira movimente R$ 6,3 bilhões na economia.
Apesar de a brincadeira ter seu lado positivo, Costa alerta para os cuidados com orçamento. “O que à primeira vista parece vantajoso, pode ficar caro se o consumidor decidir entrar em todos os amigos secretos do seu círculo de convivência. A dica é participar apenas de comemorações em que o preço é estipulado com antecedência. Também vale analisar se esse dinheiro não fará falta no orçamento ao final do mês, comprometendo assim o pagamento das contas”, orienta.
Fonte: CNDL