Erros nas etapas iniciais do funil comercial estão minando a produtividade de empresas em todo o país. Segundo dados internos da Driva, plataforma brasileira de inteligência comercial, falhas na prospecção, como abordagens genéricas, ausência de segmentação e perfis mal definidos, podem causar perdas de até 30% na eficiência dos times de vendas. O cenário expõe uma urgência estratégica que é reestruturar a pré-venda com base em dados, automação e inteligência de mercado.
Patrick de César Francisco, CEO e fundador da Driva ainda vê muitas empresas insistindo em listas desatualizadas e contatos sem potencial. Isso consome tempo e energia de vendedores que poderiam estar negociando com quem realmente tem perfil para comprar. “Nossa missão é transformar esse processo em algo estruturado, com decisões guiadas por dados e sinais reais de intenção de compra”, afirma Patrick de César Francisco.
Para Lívia Alves, sócia e Chief Revenue Officer (CRO) da Driva, o gargalo da pré-venda é um dos principais entraves ao crescimento comercial das empresas. Ela explica que, sem critérios claros de priorização, os times perdem tempo e oportunidades. “Quando o vendedor sabe com quem falar, em que momento abordar e com qual discurso, a taxa de conversão sobe e o ciclo de vendas encurta. A tecnologia entra justamente para entregar esse contexto e eliminar o improviso”, pontua a executiva.
Em junho, a empresa lançou uma nova versão da plataforma, com funcionalidades voltadas à automação da prospecção B2B. Entre os destaques estão um copiloto de inteligência artificial integrado ao WhatsApp, que gera dossiês completos com base em CNPJ ou localização e um SDR autônomo, capaz de realizar abordagens iniciais, qualificar leads e agendar reuniões de forma automática. “O vendedor não precisa mais começar do zero. A plataforma já entrega os dados, os gatilhos de abordagem e até a cadência multicanal automatizada. Isso muda completamente a dinâmica de trabalho e permite que o time comercial atue de forma mais consultiva, com foco em conversão”, explica Patrick.
Com mais de 15 mil empresas atendidas, a Driva tem ampliado sua atuação em setores tradicionalmente menos digitalizados, como indústria, distribuição e serviços. A expectativa é dobrar o faturamento até o fim de 2025 e abrir mais de 60 vagas nas áreas de vendas, enterprise, engenharia de dados e tecnologia. “Vender com previsibilidade hoje depende menos de talento individual e mais de estrutura, dados e automação. A prospecção precisa deixar de ser uma loteria para se tornar um processo estratégico e mensurável”, conclui Lívia Alves.
Fonte: Varejo S.A