Mais de 86% dos consumidores goianos negativados em julho deste ano já tiveram o nome restrito em órgãos de proteção ao crédito outras vezes nos últimos 12 meses. O dado é revelado pela FCDL-GO com base em informações do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
Entre as negativações, 60,74% foram de consumidores que ainda não tinham pago dívidas antigas até julho; e 25,32% tinham saído do cadastro de devedores nos últimos 12 meses, mas retornaram. O restante, 13,94%, não esteve com restrições no CPF ao longo dos últimos 12 meses e, por isso, não foram considerados reincidentes.
No quadro geral, o número de inadimplentes em Goiás cresceu 2,23% em julho de 2024, em relação a julho de 2023. O dado ficou acima da média do Centro‐Oeste (1,58%) e do Brasil (0,38%). Na passagem de junho para julho, o número de devedores de Goiás cresceu 1,76%. Na região Centro‐Oeste, na mesma base de comparação, a variação foi de 0,74%.
A participação dos devedores por sexo segue equilibrada, sendo 51,23% homens e 48,77% mulheres. E entre os credores, os bancos lideram com 59,98%, seguidos pelas lojas do comércio (14,00%) e concessionárias de água e energia elétrica (9,19%). Empresas que prestam serviços de comunicação, como telefonia e internet, aparecem no ranking com 7,76%.
Os dados mostram que 30,23% dos consumidores goianos tinham dívidas de até R$ 500, percentual que chega a 43,73% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000. “O grau de consumidores que voltaram a ter o nome restrito é bem expressivo. Para evitar que isso aconteça, é importante renegociar as dívidas para evitar que vire uma bola de neve e, mais do que isso, calcular o valor das parcelas do acordo para que elas caibam no orçamento sem prejudicar os seus demais compromissos financeiros”, orienta o presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro.
Fonte: Assessoria de Comunicação/FCDL-GO