O número de consumidores goianos com dívidas atrasadas caiu 0,48% na passagem de setembro para outubro de 2023, segundo informa a FCDL-GO. Nesse período, a inadimplência em Goiás recuou num ritmo mais acelerado do que a média da Região Centro-Oeste, que ficou em -0,42%.
A análise da FCDL-GO é feita com base em dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Na soma de todas as dívidas, cada goiano negativado devia, em média, no mês passado, R$ 4.332,01.
O tempo de inadimplência da maior parte dos consumidores negativados (36,95%) é de um ano a três anos. Dívidas mais recentes, vencidas há até 90 dias, são a realidade de 8,76% dos inadimplentes.
Bancos continuam sendo os maiores credores das dívidas dos goianos negativados (58,30%), seguidos pelas lojas do comércio (15,27%), concessionárias de água e energia elétrica (9,45%) e empresas de serviços de telecomunicações, como telefonia e internet (8,61%).
A FCDL-GO destaca também no relatório o alto número de consumidores reincidentes na inadimplência, ou seja, de pessoas que estavam com o nome negativado em outubro e em mais algum dos últimos 12 meses. No mês passado, esse índice chegou a 86,80%.
“Infelizmente, o que a gente percebe é que esses consumidores tiveram muita dificuldade em manter as contas em dia ao longo deste ano. Mas a expectativa agora, com o 13º, é que grande parte dos inadimplentes aproveite o salário extra para pagar essas dívidas atrasadas, voltando a ter acesso a crédito”, comenta o presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro.
Fonte: Assessoria de Comunicação/FCDL-GO
