Uma em cada duas dívidas que os consumidores goianos têm em atraso é devida para instituições bancárias. É o que destaca a FCDL-GO sobre levantamento elaborado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) com dados da inadimplência em Goiás em dezembro de 2022.
Segundo a pesquisa, os bancos são credores de 53,03% das dívidas dos goianos, seguidos pelas lojas do comércio (16,15%) e concessionárias de água e luz (12,33%). Empresas que fornecem serviços de comunicação, como internet e telefonia, aparecem em 4º lugar (10,63%).
A pesquisa indica ainda que o número de consumidores goianos com contas em atraso cresceu 10,76% em dezembro de 2022, em comparação com dezembro de 2021. Esse índice é maior do que as médias nacional (8,79%) e do Centro-Oeste (6,27%).
Mas na passagem de novembro para dezembro, o número de inadimplentes caiu 1,26%. “É um indicador de que as famílias aproveitaram o 13º salário para colocar as contas em dia, e, com o nome limpo, possivelmente já voltaram a consumir, aquecendo as vendas no fim do ano”, diz Valdir Ribeiro, presidente da FCDL-GO.
O levantamento evidencia que os homens têm mais contas em atraso (51,86%). As dívidas do público feminino somam 48,14% do total. Ainda conforme a pesquisa, em dezembro de 2022, cada consumidor goiano negativado devia, em média, R$ 3.669,87 na soma de todas as dívidas. O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Goiás é de 26 meses.
Fonte: Assessoria de Comunicação/FCDL-GO